SISV2024: Confira tudo sobre a segunda edição do evento sobre violências

Durante esta semana, entre os dias 14 e 18 de outubro, foi realizado no Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba o "II Simpósio Interdisciplinar sobre Violências (SISV 2024)". A temática desta edição foi  "Múltiplos olhares para reconhecer, prevenir e enfrentar violências". A abertura contou com a presença da diretora do CE, Adriana Diniz, e da coordenadora da Rede Interdisciplinar de Estudos sobre Violências (RIEV) na UFPB, a professora Edna Brennand, além de outros nomes importantes para o cenário da educação no país.

Para a professora Edna Brennand, o SISV 2024 tem como principal objetivo colocar em diálogo pesquisadores, operadores de práticas de prevenção de violência e de políticas públicas. “Nós fazemos ciência, publicamos resultados, mas nós não temos contato direto com outros atores importantes, que trabalham com esta questão. Dessa forma, o Simpósio é uma oportunidade para estreitarmos parcerias, bem como prevenir, reconhecer, e indicar caminhos de políticas nacionais, municipais, e estaduais”, frisou.

A coordenadora de prevenção à violência e à criminalidade da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe, Abigail Souza, pontuou que a nomenclatura do evento já evidencia o debate central do Simpósio. “A questão da interdisciplinaridade e da transversalidade são os elementos fundamentais para o estudo da violência, que é um fenômeno multifacetal. Então, não é viável analisar e propor políticas públicas de enfrentamento à violência, a partir de uma única ótica”, comentou. 

O aluno do programa de doutorado do Centro de Educação, Valdez Cavalcante, realçou que o SISV 2024 é muito importante para compreender as nuances, e as várias formas das violências na atualidade. “Não tive dúvidas em fazer adesão ao evento organizado pela Riev. Nestes dias, pude entender o alcance da ação, principalmente, quando se trata da mediação interdisciplinar. Tenho certeza que estas análises são fundamentais para avançar numa educação mais humanizada.”

Por Malu Bittencourt (ACOM/CE)