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Evento no HULW/UFPB marca Dia Nacional da Doação de Órgãos
O Reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Prof. Valdiney Gouveia, participou, nesta segunda-feira (27), de evento promovido pelo Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) em alusão ao Dia Nacional da Doação de Órgãos. O HULW é um hospital de alta complexidade e referência em ciência e pesquisa, e os primeiros transplantes realizados em João Pessoa, em 2004, foram realizados com a participação de profissionais do HULW.
O gerente de Ensino e Pesquisa do HULW, Dr. Eduardo Fonseca, disse que o grande objetivo do evento é conscientizar a população da necessidade de transplantes de órgãos para ajudar vidas que continuam. Além disso, informou que a meta da gestão do HULW é credenciar o hospital junto ao Ministério da Saúde para transplantes hepático, cardíaco, renal e de córneas, em 2022.
“A atual gestão do hospital tem como meta iniciar o transplante hepático, em 2022, na sequência, cardíaco e estruturar o transplante renal e de córnea também, e colocar o HULW na vanguarda de realização desses transplantes, uma vez que o corpo clínico aqui é capacitado e é esse corpo clínico que realiza transplantes na rede privada”, explicou o Dr. Eduardo Fonseca, na ocasião representando o superintendente Dr. Marcelo Tissiani.
De acordo com o Reitor da UFPB, Prof. Valdiney Gouveia, o HULW é extremamente capacitado e tem todas as condições para agregar a realização de transplantes. “Estamos falando de um hospital-escola cuja essência é, sobretudo, o ensino, a pesquisa e a extensão”, destacou.
O Reitor Valdiney Gouveia comentou também que doar os órgãos de um ente é um ato altruísta e necessário, e que as ciências do comportamento, como a psicologia, têm um papel muito importante para fomentar a doação de órgãos. “Sem dúvida, para um familiar que acaba de perder um ente, doar os órgãos é um ato muito nobre”, disse o Reitor.
O gerente de Atenção à Saúde do HULW, Dr. José Eymard Moraes de Medeiros Filho, ressaltou a importância da decisão das famílias que perdem um ente querido de realizarem a doação de órgãos. De acordo com o médico, o mote principal do transplante de órgãos é deixar a vida continuar mesmo após a morte. “O transplante de órgãos não é apenas um ato médico, é um ato de amor, um ato humanitário. Dizer sim, autorizar a doação em um momento de tanta dor é beneficiar oito pessoas, no mínimo, que vão diretamente ser afetadas por esse ato”, explicou o Dr. José Eymard.
Participaram também do evento o diretor do Centro de Ciências da Saúde (CCS), Prof. João Euclides Braga; o presidente da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante, Dr. Gustavo Patriota; e a diretora de Atenção à Saúde do município de João Pessoa, Rayanna Coelho, representando a Central de Transplantes da Paraíba.