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UFPB recebe visita do desembargador Oswaldo Trigueiro Filho para tratar sobre Justiça Restaurativa
O Coordenador do Núcleo Estadual de Justiça Restaurativa (Nejure) do Tribunal de Justiça da Paraíba, desembargador Oswaldo Trigueiro Filho, esteve nesta segunda-feira (03) em visita ao gabinete da Reitoria da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde dialogou com o Reitor, Prof. Valdiney Gouveia, sobre a possibilidade de convênio. A UFPB foi a primeira parada em uma série de visitas a instituições que serão realizadas pelo magistrado.
Durante a visita, o diálogo tratou da possibilidade de parceria entre as instituições para desenvolver o tema da Justiça Restaurativa nas mais diversas áreas de conhecimento. A Justiça Restaurativa busca a solução de conflitos por meio do diálogo e da negociação, com a participação ativa da vítima e do seu ofensor. Para o desembargador, a justiça restaurativa incentiva a conscientização por parte dos envolvidos no ambiente da violência.
“Quando a gente conscientiza o agressor do dano que ele causou, da extensão desse dano nas famílias, nas pessoas, a consequência natural é a não reincidência. Ele sai, deixa de praticar de novo e a vítima sai mais satisfeita. Ela entende o resgate, vamos dizer assim, daquele valor que foi perdido, em algum momento dentro daquela relação de violência”, explicou o magistrado.
Diante do desafio da realização da Justiça Restaurativa, o desembargador elegeu a UFPB como uma das instituições que podem ser parceiras no desenvolvimento da temática.
“É um tema novo, é a chamada justiça alternativa, trata-se de uma cultura de paz originária dos povos indígenas e a gente está buscando justamente a parte acadêmica. A parte da academia que tem uma expertise fantástica nessa área de psicologia, de pedagogia, de conhecimento, que pode nos auxiliar na formação daqueles chamados facilitadores da construção da paz”, disse o desembargador Oswaldo Trigueiro Filho.
O Professor Valdiney Gouveia agradeceu a visita do desembargador e ressaltou a importância da prática da cultura da paz, afirmando, ainda, que a Justiça Restaurativa é uma justiça diferenciada com grande potencial de beneficiar a sociedade.