Divulgado edital de seleção para Residência Multiprofissional em Saúde Mental da UFPB

As vagas estão distribuídas de acordo com a área da graduação. Poderão participar da seleção bacharéis e licenciados em Educação Física (3 vagas) e bacharéis em Enfermagem (3 vagas), Farmácia (3 vagas), Psicologia (3 vagas), Nutrição (2 vagas), Serviço Social (3 vagas) e Terapia Ocupacional (3 vagas). 

As inscrições serão gratuitas e efetuadas de 8 a 12 de janeiro através do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA/UFPB). O processo seletivo será realizado por meio de prova escrita, contendo 30 questões de múltipla escolha e uma questão dissertativa, relacionadas a Políticas Públicas em Saúde e Atenção à Saúde Mental. 

O resultado final será divulgado em 21 de fevereiro, a partir das 13h, no SIGAA, no site do CCS e na página web do NESC, e será afixado na secretaria do NESC, localizada no 2° andar do prédio do CCS, no campus I da UFPB. 

Os candidatos selecionados receberão Bolsa de Educação pelo Trabalho, no valor bruto mensal, equivalente à Bolsa de Residência Médica, de R$ 3.330,43. O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental exige vínculo de dedicação exclusiva, impedindo a simultaneidade de bolsas ou bolsa e salário em emprego formal. 

O curso 

A Residência Multiprofissional em Saúde Mental terá carga horária total de 5.760 horas-aula, distribuídas em atividades práticas, teóricas e teórico-práticas, e cumprida por meio de jornada de 60 horas semanais. Aos profissionais concluintes, será certificado o título equivalente à Especialização em área profissional. O curso terá duração de dois anos, com início em 12 de março de 2018 e término em 11 de março de 2020. 

A área profissional da saúde mental abrange a gestão, a atenção, a formação e a participação social nos termos da Política Nacional de Saúde Mental e da IV Conferência Nacional de Saúde Mental/Intersetorial, com vistas: ao fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial, à desinstitucionalização da atenção à loucura e da atenção às pessoas em uso problemático de álcool, crack e outras drogas, à expansão da rede substitutiva ao modelo manicomial e à construção das interfaces saúde-cultura-educação-assistência social na promoção da saúde mental. 

Além disso, abarca interfaces necessárias às práticas de acompanhamento terapêutico, redução de danos, reabilitação psicossocial, cooperativas sociais e oficinas de criatividade e geração de renda.

Fonte: ACS | Pedro Paz