O direito humano à educação é particularmente importante em ambientes de privação de liberdade, já que os presos geralmente são oriundos de realidades socioeconômicas e educacionais desfavorecidas.
A publicação mais recente da autora Lisa Krolak, explora até que ponto as autoridades penitenciárias cumprem sua função social de reabilitar e reintegrar socialmente os presos, permitindo-lhes usar espaços como as bibliotecas prisionais em busca da efetivação do seu direito à educação.
Ler e usar uma biblioteca dentro de um sistema de privação de liberdade pode abrir um mundo de possibilidades, para além das grades, permitindo que os apenados esqueçam por algum tempo a dura realidade da vida na prisão e se tornem autônomos para escolher seu próprio acervo de leitura, em um ambiente extremamente restritivo e regulado. Oferecer acesso a livros e informações relevantes em vários idiomas, incluindo materiais de fácil leitura, é crucial para o desenvolvimento educacional e humano das pessoas privadas de liberdade.
A publicação intitulada Livros além das grades: o potencial transformador das bibliotecas penitenciárias examina mais de perto exemplos selecionados de sistemas de bibliotecas penitenciárias em todo o mundo, analisando as melhores práticas e os principais desafios encontrados para a utilização das bibliotecas como ferramenta de transformação social. A partir das experiências apresentadas, demonstra-se o potencial transformador que as bibliotecas assumem no sistema de privação de liberdade, tornando-se espaços informacionais, educacionais, culturais, recreativos, de interação e muito aprendizado.
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Tradução e adaptação: Jéssica Rodrigues Anizio Lira – Bolsista da Cátedra UNESCO de EJA.