30 anos se passaram desde a adoção da Convenção da Organização Internacional do Trabalho sobre Povos Indígenas e Tribais, 1989 (Nº 169) e, apesar do fato de os Estados latino-americanos reconhecerem plenamente os direitos dos povos indígenas, eles continuam sendo um dos grupos com maior atraso em questões econômicas e sociais, apesar da região ter feito grandes avanços nessa área. Um desafio importante para a região é a construção de sociedades multiculturais, inclusivas, equitativas e não discriminatórias. Nesse cenário, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável constitui uma oportunidade para a plena inclusão dos povos indígenas, o que implica o desafio de compreender o paradigma da boa vida, tanto para repensar o atual modelo de desenvolvimento quanto por suas implicações na garantia dos direitos desses povos.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e o Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e o Caribe (FILAC), consistentes com o compromisso e o desafio de tornar visível a situação dos povos indígenas, presentes desta vez com conhecimentos atualizados sobre direitos à terra e situação das florestas, dados demográficos e direito ao bem-estar desses povos. Espera-se que isso contribua para monitorar a implementação da Agenda 2030 e as ações urgentes necessárias para acelerar o cumprimento dos compromissos assumidos pelos países da região.
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Fonte: CEPAL
Autor: Juan Carlos da Silva