CE apresenta segundo maior número de trabalhos no ENID 2023 do Campus I

De acordo com um levantamento da Pró-Reitoria de Graduação (PRG), o Centro de Educação (CE) apresentou o segundo maior número de trabalhos submetidos no XXV Encontro Unificado de Iniciação à Docência (ENID) do Campus I da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), com um total de 85 projetos. O CE também foi o centro com o maior índice (21) de atividades vinculadas ao Programa de Licenciatura (Prolicen).

O ENID 2023 ocorreu entre os dias 16 e 20 de outubro deste ano e contou com mais de mil trabalhos submetidos nos quatro campi da UFPB. Foram cinco dias de troca de conhecimento com as apresentações dos projetos de monitoria e incentivo à docência, distribuídos entre Prolicen, Programa de Tutoria de Apoio às Disciplinas Básicas (Protut), Programa de Educação Tutorial (PET), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e Programa de Residência Pedagógica.

Essas ações são uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), para promover a formação inicial de professores em Instituições de Ensino Superior (IES).

Quem compartilha um pouco dessa experiência é a estudante de licenciatura Lorena de Freitas Soliz. Lorena, 21, é monitora da disciplina Educação Especial, ministrada pela Prof. Dra. Lisiê Marlene da Silveira Melo Martins, do Departamento de Habilitação Pedagógica (DHP).

“Como estudante de licenciatura, as minhas monitorias desenvolveram habilidades que eu vou utilizar quando atuar como professora”, conta. “Em ambas eu tive a oportunidade de esclarecer dúvidas de alunos, além de realizar plantões e revisões. Trabalhei minha oratória e meu senso de responsabilidade, afinal, para ser monitor é preciso organizar horários e atividades. Isso me preparou para lidar mais facilmente com certas situações que surgiam de maneira inesperada”.

A primeira experiência prática de Lorena com a licenciatura foi durante a pandemia, na monitoria da disciplina Metodologia do Trabalho Científico, ao lado da Prof. Dra. Evelyn Fernandes Azevedo Faheina, também do DHP: “Gostei da experiência porque adquiri novos conhecimentos, fora os que eu já tinha quando cursei a disciplina no terceiro período”.

Para ela, a monitoria estimula um ambiente de aprendizado aprofundado e inclusivo.  “Em Educação Especial, eu pude adentrar uma área ainda mais específica da educação, voltada para pessoas com deficiência. A monitoria me permitiu entrar em contato com metodologias, recursos didáticos e avaliações que englobam PCDs e tornam a educação mais inclusiva”, acrescenta. “Adorei ser monitora dessa disciplina, porque a professora utilizava muito a prática e sempre trazia elementos para trabalharmos”.

Mais informações sobre esta e outras edições do ENID e do Encontro Unificado de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPB estão no site da PRG: prg.ufpb.br.